18 novembro 2009

Montaria Out09

No passado dia 10 de Outubro, realizou-se a 1ª montaria da época 2009-10. Depois do sempre desejado "taco ", procedeu-se ao sorteio das portas. Pelas 10h30 foram iniciadas a colocação das armadas, tendo a montaria inicio pelas 11h30.Logo depois do inicio começou-se a ouvir algumas ladras,seguidos de tiros. No final o resultado foi só de 2 porcos, pela falta de pontaria de alguns monteiros, pois a mancha que não era monteada á cerca de três anos, estava bem composta de animais




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29 setembro 2009

Época Venatória 2009/10

Mais um vez no próximo dia 5 de outubro se vai iniciar mais um época de caça geral.
E como sempre a azáfama nas vésperas é grande e a ansiedade também ( pelo menos para os mais novos nas lides da caça )a aprontar e escolher a arma,cartuchos,roupa etc.. para que a jornada de caça seja um sucesso.Perante esta ansiedade natural não e demais, sempre lembrar para a necessidade de ter em atenção as normas de segurança no acto venatório, o respeito pela propriedade, o cumprimento das leis da caça e o respeito pelos outros.
Boas caçadas.

02 julho 2009

Assembleia Geral

Realizou-se no passado dia 20 junho, pelas 10h30, a Assembleia Geral, com a seguinte ordem de trabalhos
1 - Aprovação das contas de gestão do exercício de 2008/09
2 - Plano de Exploração Cinegética para a época 2009/10
3 - Outros Assunto
No calendário venatório, as alterações em relação á epoca anterior, são a realização de uma montaria antes do inicio da época e a possibiliodade de caçar rolas e pombos, individualmente, depois dos dois dias,em grupo.
Depois de discutidos e votados os vários pontos, houve um almoço de javali, que por sinal estava optimo, de confraternização entre os sócios presentes, o que constitui sempre uma jornada de boa disposição e camaradazem e que no final, resulta sempre nuns muito bem disputados jogos de cartas "sueca".

07 abril 2009

Abate de Tordos

Ainda sobre os tordos… era uma
vez uma pomba chamada Martha


Autor: Alexandre Miguel Silva Martinho Reis Caetano

Ainda sobre os tordos… era uma vez, uma pomba chamada Martha que viveu cativa no Jardim Zoológico de Cincinnati até ao dia 1 de Setembro de 1914, data em que infelizmente morreu.

Com esta breve introdução, talvez não tenha conseguido chamar à atenção dos confrades, mas se identificar Martha como o último exemplar daquela que foi a ave mais abundante do planeta, até ao final do século 18, talvez consiga despertar alguma da vossa atenção.
Martha era uma fêmea de pombo viajante – Ectopistes migratorius – espécie muito semelhante ao pombo torcaz – ligeiramente maior e de cauda mais longa, e com o peito em tom alaranjado – cuja população se estima ter chegado, durante o século 17, aos 5 biliões de aves no território onde hoje se localizam os EUA. Eram aves muito sociais – formavam bandos com milhões de indivíduos – e faziam da floresta virgem que cobria as regiões a leste das Montanhas Rochosas o seu habitat. Em 1810, o ornitologista Alexander Wilson contou um bando constituído por cerca de 2000 milhões de aves. Eram verdadeiros exércitos alados, que chegavam a ocupar um espaço de 1,6Km de largura por 500Km de comprimento com uma densidade aproximada de 4 indivíduos por metro cúbico, e escureciam o céu durante a sua passagem durante horas e por vezes dias a fio, quando da migração para invernarem no sul dos EUA.
Tal como os torcazes, os viajantes tinham o hábito de recolherem ao entardecer em grandes dormidas mais ou menos fixas, facto que era aproveitado pelos índios para os caçarem, pois apreciavam muito a sua carne.
Com a chegada do homem branco começou a matança indiscriminada nas dormidas. Durante essas bárbaras caçadas, o ruído do voo das aves quando chegavam e o seu revoltear, juntamente com os tiros, o fogo – chegavam-se a pegar fogo às árvores para os pombos caírem chamuscados – e os gritos das pessoas formava um barulho ensurdecedor tal, que era impossível distinguir os diversos elementos que o produziam. Pela manhã jaziam milhares de pombos no chão, cada um apanhava os que queria, e os que sobravam serviam de alimento para os porcos entretanto soltos.
Simultaneamente, nas suas colónias de nidificação eram retiradas diariamente centenas de aves, e enviadas para os mercados para consumo humano sob a forma de tarte de pombo. Depois descobriu-se que podia ser utilizado como fertilizante de solos e ração para animais.
Em determinada altura os pombos não conseguiam estabelecer-se em nenhum local, pois todos os seus poisos eram alvos de tiros dia e noite.
As novas tecnologias também deram a sua contribuição. Com o aparecimento do telégrafo, conseguia-se saber a localização exacta dos bandos, e as armas também evoluíram na sua precisão e capacidade de tiro. O machado humano desflorestava o seu habitat, colaborando também no seu declínio populacional.
Até que se tornou evidente que a sua população estava a reduzir-se drasticamente, pelo que foram feitos apelos no sentido de serem decretadas medidas de protecção. Esta solicitação foi alvo de risota devido ao grande número de aves ainda existentes e a matança continuou.
Em 1878, a quase totalidade da sua população vivia e criava numa colónia no Michigan. Mas em 1890, apenas restavam poucos milhares de aves que vagueavam de um poiso para o outro, tal como fantasmas à procura do descanso eterno. Acredita-se que o último bando existente – com aproximadamente 250 mil aves – foi abatido num único dia numa caçada “desportiva” (!?). Em 1900, um miúdo de Ohio matou o último pombo selvagem. A partir desta data, apenas existiam exemplares em jardins zoológicos onde se reproduziam muito mal. Em 1908 existiam 7 pombos viajantes, e em 1910 apenas um – Martha.
Quem poderia sequer imaginar que em poucas décadas, a ave mais numerosa do planeta desapareceria para sempre!?
Na maioria das espécies animais há um nível abaixo do qual uma população não pode descer sem cair numa situação de pré-extinção, e isso aconteceu com o pombo viajante, aliado à baixa taxa de reprodução da espécie, que punha apenas um ovo em cada postura.
O que acontecerá daqui a 100 anos com os tordos?
Muitos pseudo-caçadores afirmam que não adianta implementar medidas de protecção aos tordos porque se não são abatidos por cá, os espanhóis, franceses, marroquinos, etc… encarregam-se disso. Outros dizem que estes são muitos, e ainda por cima criam 3 ou 4 vezes por ano e têm várias crias em cada ninhada, por isso são praticamente “inesgotáveis”.
Engano puro!
Se continuarem a utilizar “cantantes”!?
A atirar aos os tordos às terças e sábados nas ZCT’s, às quintas e domingos nas ZCA’s e ZCM’s e ainda nalgumas incursões no “terreno livre” depois de almoço até às 16h00 – ou até ao “lusco-fusco”, como ilegalmente fazem alguns “matadores”!?
Se não baixarem o limite de abate para 30 ou mesmo 20 tordos e cumpri-lo na íntegra!?
Quero ver daqui a uns bons anos, quando os nossos bisnetos pedirem ao avô para ver um tordo, e eles tenham que ir buscar um dvd ou fazer uma pesquisa de imagem na internet para satisfazer a sua curiosidade, e simultaneamente dizer que os tordos são muito raros, porque foram demasiado caçados no tempo do seu bisavô. Qual será a sua reacção!?
Alarmismo desnecessário! – dirão alguns.
Em 1850 também foram feitos apelos para a protecção do pombo viajante, e muita gente se riu e zombou!
Acho que vale a pena reflectir sobre isso!
Saudações cinegéticas

P.S. – Para um bom atirador abater 30 tordos numa manhã, são necessários em média 90 a 120 tiros.
Para mim já é uma jornada de caça satisfatória. Para quê mais?
Para acabarem esquecidos num congelador – com penas e tudo – a maioria das vezes e passado um ano serem postos no lixo pelas nossas esposas, porque dão muito trabalho a depenar e já devem estar estragados pelo excesso de tempo no gelo!?

Nota do Blog :- Este artigo talvez contribua para despertar consciências, talvez consiga por os “ caçadores matadores “ a pensar que a galinha pode deixar de dar ovos, talvez as autoridades oficiais façam alguma coisa.

03 março 2009

Montaria Fevereiro/09

















No ultimo dia de Fevereiro, realizou-se a última montaria desta época. Depois do exito da anterior,aumentaram as inscrições,os monteiros presentes estavam com prespectivas, de que o sucesso fosse igual.Confirmada as inscrições e de se ter feito o sorteio dos envelopes, os presentes " atacaram o taco", que estava bem composto e apetitoso, pois o almoço nunca se sabe a que horas acontece.Já com " a barriga aconchegada " e feitas as recomendações e conselhos, que nunca são demais,as armadas partiram para a mancha.Pouco depois que foi lançado o foguete, começou-se a houvir ladras, o que pespectivavam javalis na mancha, o que veio a acontecer, tendo no final sido abatidos 7 animais e disparados muitos tiros. O resultado só não foi melhor, por falta de pontaria de alguns monteiros, pois o numero de javalis que passaram pelas portas, talvez justificasse mais abates.

30 janeiro 2009

Montaria Janeiro/09



No passado dia 24 de Janeiro, ocorreu a 2ª montaria, desta época venatória. O dia apresentou-se com algum vento, mas não choveu. Compareceram 40 participantes, que depois do " mata-bicho " e de algumas informações e conselhos, se procedeu ao sorteio dos envelopes com os numeros das portas,tendo depois seguido de imediato para a mancha.Assim que foi colocada a 1ª armada começaram logo os tiros o que foi uma constante durante a montaria. No final o resultado foi o abate de 10 javalis e 1 navalheiro, que depois de analizados pelo veterinário Municipal, foram leiloados.